terça-feira, 23 de julho de 2013

Calvinismo - João Calvino e os “Cinco Pontos do Calvinismo”.

João Calvino - Reformador

       Portanto, o objetivo deste pequeno artigo é esclarecer de forma simples quem de fato escreveu os chamados “Cinco Pontos do Calvinismo”, por qual razão e porque eles são “cinco pontos” ao invés de sete ou dez. Além disso, procuraremos destacar a sua relevância para a nossa teologia.

1. Autoria
Ao contrário do que muitos pensam, não foi João Calvino quem escreveu “Os Cinco Pontos do Calvinismo”. Talvez algumas pessoas ficarão impressionadas com esta afirmação. No entanto, a magna pergunta que se faz é: Se não foi Calvino, quem foi então? “Estes cinco pontos foram formulados pelo Sínodo de Dort, Sínodo este convocado pelos estados Gerais (da Holanda) e composto por um grupo de 84 Teólogos e 18 representantes seculares, entre esses estavam 27 delegados da Alemanha, Suíça, Inglaterra e outros países da Europa reunidos em 154 Sessões, desde 13 de novembro de 16 18 até maio de 1619” . [1] Portanto, peca por ignorância quem afirma ser João Calvino o autor destes cinco pontos, porque na verdade, a afirmação correta é que estes “pontos” foram fundamentados tão somente nas doutrinas ensinadas por ele. Aliás, este sistema doutrinário, se assim podemos chamá-lo, foi elaborado somente 54 anos após a morte do grande reformador (1509-1564).
 
2. Razão de sua Escrita
Os Cinco Pontos do Calvinismo foram formulados em resposta a um “documento que ficou conhecido na história como ‘Remonstrance' ou o mesmo que ‘Protesto'”, [2]apresentado ao Estado da Holanda pelos “discípulos do professor de um seminário holandês chamado Jacob Hermann, cujo sobrenome latino era Arminius (1560-1600). Mesmo estando inserido na tradição reformada, Arminius tinha sérias dúvidas quanto à graça soberana de Deus, visto que era simpático aos ensinos de Pelágio e Erasmo, no que se refere à livre vontade do homem”. [3] Este documento formulado pelos discípulos de Arminius tinha como objetivo mudar os símbolos oficiais de doutrinas das Igrejas da Holanda (Confissão Belga e Catecismo de Heidelberg ), substituindo pelos ensinos do seu mestre. Desta forma, a única razão pela qual Os Cinco Pontos do Calvinismo foram elaborados era a de responder ao documento apresentado pelos discípulos de Arminius.

3. Porque Cinco Pontos?
Este documento formulado pelos alunos de Jacob Arminius tinha como teor cinco principais pontos, conhecidos como “Os Cinco Pontos do Arminianismo. E como já dissemos logo acima, em resposta a este Cinco Pontos do Arminianismo, o Sínodo de Dort elaborou também o que conhecemos como “Os Cinco Pontos do Calvinismo” ao invés de sete ou dez. Estes pontos do calvinismo são conhecidos mundialmente pela palavra TULIP, um acróstico popular que na língua inglesa significa:
T otal Depravity Total Depravação
U nconditional Election Eleição Incondicional
L imited Atonement Expiação Limitada
I rresistible Grace Graça Irresistível
P erseverance of Saints Perseverança dos Santos

4. Os Cinco Pontos do Arminianismo Versus Os Cinco Pontos do Calvinismo 
 
Arminianismo
Calvinismo
 
1. Vontade Livre – O arminianismo diz que a vontade do homem é “livre” para escolher, ou a Palavra de Deus, ou a palavra de Satanás. A salvação, portanto, depende da obra de sua fé.
 
1. Depravação Total – O calvinismo diz que o homem não regenerado é absolutamente escravo de Satanás, e, por isso, é totalmente incapaz de exercer sua própria vontade livremente (para salvar-se), dependendo, portanto, da obra de Deus, que deve vivificar o homem, antes que este possa crer em Cristo.
 
 
2. Eleição Condicional – O arminianismo diz que a “eleição é condicional, ou seja, acredita-se que Deus elegeu àqueles a quem “pré-conheceu”, sabendo que aceitariam a salvação, de modo que o pré-conhecimento [de Deus] estava baseado na condição estabelecida pelo homem.
 
2. Eleição Incondicional – O calvinismo sustenta que o pré-conhecimento de Deus está baseado no propósito ou no plano de Deus, de modo que a eleição não está baseada em alguma condição imaginária inventada pelo homem, mas resulta da livre vontade do Criador à parte de qualquer obra de fé do homem espiritualmente morto.
 
 
 
3. Expiação Universal O arminianismo diz que Cristo morreu para salvar não um em particular, porém somente àqueles que exercem sua vontade livre e aceitam o oferecimento de vida eterna. Daí, a morte de Cristo foi um fracasso parcial, uma vez que os que têm volição negativa, isto é, os que não querem aceitar, irão para o inferno.
 
 
3. Expiação Limitada – O calvinismo diz que Cristo morreu para salvar pessoas determinadas, que lhe foram dadas pelo Pai desde toda a eternidade. Sua morte, portanto, foi cem por cento bem sucedida, porque todos aqueles pelos quais ele não morreu receberão a “justiça” de Deus, quando forem lançados no inferno.
 
4. A Graça pode ser Impedida – O arminianismo afirma que, ainda que o Espírito Santo procure levar todos os homens a Cristo (uma vez que Deus ama a toda a humanidade e deseja salvar a todos os homens), ainda assim, como a vontade de Deus está amarrada à vontade do homem, o Espírito [de Deus] pode ser resistido pelo homem, se o homem assim o quiser. Desde que só o homem pode determinar se quer ou não ser salvo, é evidente que Deus, pelo menos, “permite” ao homem obstruir sua santa vontade. Assim, Deus se mostra impotente em face da vontade do homem, de modo que a criatura pode ser como Deus, exatamente como Satanás prometeu a Eva, no jardim [do Éden].
 
4. Graça Irresistível – O calvinismo entende que a graça de Deus não pode ser obstruída, visto que sua graça é irresistível. Os calvinistas não querem significar com isso que Deus esmaga a vontade obstinada do homem como um gigantesco rolo compressor! A graça irresistível não está baseada na onipotência de Deus, ainda que poderia ser assim, se Deus o quisesse, mas está baseada mais no dom da vida, conhecido como regeneração. Desde que todos os espíritos mortos (= alienados de Deus) são levados a Satanás, o deus dos mortos, e todos os espíritos vivos (= regenerados) são guiados irresistivelmente para Deus (o Deus dos vivos), nosso Senhor, simplesmente, dá a seus escolhidos o Espírito de Vida. No momento que Deus age nos eleitos, a polaridade espiritual deles é mudada: Antes estavam mortos em delitos e pecados, e orientados para Satanás; agora são vivificados em Cristo, e orientados para Deus.
 
 
5. O Homem pode Cair da Graça – O arminianismo conclui, muito logicamente, que o homem, sendo salvo por um ato de sua própria vontade livremente exercida, aceitando a Cristo por sua própria decisão, pode também perder-se depois de ter sido salvo, se resolver mudar de atitude para com Cristo, rejeitando-o! (Alguns arminianos acrescentariam que o homem pode perder, subseqüentemente, sua salvação, cometendo algum pecado, uma vez que a teologia arminiana é uma “teologia de obras” – pelo menos no sentido e na extensão em que o homem precisa exercer sua própria vontade para ser salvo). Esta possibilidade de perder-se, depois de ter sido salvo, é chamada de “queda (ou perda) da graça”, pelos seguidores de Arminius. Ainda, se depois de ter sido salva, a pessoa pode perder-se, ela pode tornar-se livremente a Cristo outra vez e, arrependendo-se de seus pecados, “pode ser salva de novo”. Tudo depende de sua continua volição positiva até à morte!
 
 
5. Perseverança dos Santos – O calvinismo sustenta muito simplesmente que a salvação, desde que é obra realizada inteiramente pelo Senhor – e que o homem nada tem a fazer antes, absolutamente, “para ser salvo” -, é óbvio que o “permanecer salvo” é, também, obra de Deus, à parte de qualquer bem ou mal que o eleito possa praticar. Os eleitos ‘perseverarão' pela simples razão de que Deus prometeu completar, em nós, a obra que ele começou. Por isso, os cinco pontos de TULIP incluem a Perseverança dos Santos .
 
5. Considerações Finais
Para inteirar o leitor do todo da história, Spencer nos diz que após o Sínodo de Dort se reunir em 154 Sessões num “completo exame das doutrinas de Arminius e comparar cuidadosamente seus ensinos com os ensinos das Escrituras Sagradas, chegaram à conclusão que os ensinos de Arminius eram heréticos”. [5] “E não somente isto, mas o Concílio impôs censura eclesiástica aos ‘remonstrantes' depondo-os dos seus cargos, e a autoridade civil (governo) os baniu do país por cerca de seis anos”. [6]
Diante disso, creio que a diferença crucial entre o Arminianismo e o Calvinismo se resume na palavra Soberania. Enquanto os calvinistas entendem que Deus opera a salvação na vida do ser-humano conforme a sua livre e soberana vontade, os arminianos salientam que o homem é capaz de por si só querer ou não ser salvo. Se partirmos da premissa que o homem está completamente morto diante de Deus como nos ensina Efésios 2:1, entenderemos porque a salvação depende tão somente da graça e da misericórdia do SENHOR, pois “não depende de quem quer ou quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9:16). Portanto, creio que os objetivos deste artigo foram de fato alcançados, demonstrando assim a verdadeira história dos “Cinco Pontos do Calvinismo”. Que assim, queira o Senhor nosso Deus nos abençoar e nos dar sempre a graça de sermos verdadeiros propagadores da história reformada.

NOTAS:
[1] - Tradução livre e adaptada do livro The Five Points of Calvinism, www.unifil.br/teologia/arquivos/ cincopontoscalvinoesboco.pdf
[2] - The Five Points of Calvinism, p. 1, ob.cit.
[3] - Duane E. Spencer, TULIP, Os Cinco Pontos do Calvinismo à Luz das Escrit uras, p. 111-112, Parakletos, 2ª Edição – São Paulo – 2000.
[4] - Esta síntese foi retirada do livro TULIP , p. 15-19.
[5] - TULIP , p. 112.
[6] - The Five Points of Calvinism, p. 6.


Rev. André do Carmo Silvério
Pastor da Igreja Presbiteriana do Jardim Girassol – Guarulhos,
Professor de Teologia Sistemática no Instituto Bíblico Presbiteriano Rev. Boanerges Ribeiro e Secretário de Mocidade da Confederação Norte Paulistano
Palavra Pastoral: O que é Salvação



 Quantas vezes ouvimos falar sobre salvação é afinal o que realmente é a salvação biblica?
  

    A salvação é a libertação do perigo ou sofrimento. Salvar é libertar ou proteger. A palavra carrega a idéia de vitória, saúde, ou preservação. Às vezes, a Bíblia usa palavras como salvo ou salvação para se referir à libertação temporária e física, tal como a libertação de Paulo da prisão (Filipenses 1:19).

      O uso mais FREQUENTE da palavra SALVAÇÃO tem a ver com LIBERTAÇÃO ETERNA e ESPIRITUAL. Quando Paulo disse ao carcereiro de Filipo o que ele precisava fazer para ser salvo, Paulo estava se referindo ao destino eterno do carcereiro (Atos 16:30-31). JESUS CRISTO  igualou ser salvo com entrar no REINO DE DEUS (Mateus 19:24-25).

     Somos salvos de quê? somos salvos da “ira”; quer dizer, do julgamento de Deus sobre o pecado (Romanos 5:9; 1 Tessalonicenses 5:9). Nosso pecado nos separou de Deus, e a consequência do pecado é morte (Romanos 6:23). Salvação se refere à libertação da consequência do pecado e envolve, portanto, remoção do pecado.

Quem pode salvar? Só Deus pode remover pecado e nos livrar da penalidade do pecado (2 Timóteo 1:9; Tito 3:5).

     Como Deus salva?  Deus nos resgatou através de JESUS CRISTO (João 3:17). Especificamente, foi a morte de Jesus na cruz e subsequente a ressurreição que alcançou nossa salvação (Romanos 5:10; Efésios 1:7). A Bíblia é clara que salvação é um gracioso dom de Deus que não merecemos (Efésios 2:5,8), e é disponível apenas através da fé em JESUS  CRISTO (Atos 4:12).

     Como recebemos salvação? Somos salvos por fé, e não por obras. Primeiro, precisamos escutar o evangelho – a boa nova da morte e ressurreição de Cristo (Efésios 1:13). Então, precisamos acreditar – confiar completamente no Senhor Jesus (Romanos 1:16). Isso envolve ARREPENDIMENTO, uma MUDANÇA DE MENTALIDADE sobre pecado e Cristo (Atos 3:19) e invocar o nome do Senhor (Romanos 10:9-10, 13).

    Uma definição da salvação seria: “A libertação espiritual e eterna que Deus concede imediatamente a aqueles que aceitam Suas condições de ARREPENDIMENTO e FÉ no SENHOR JESUS”. Salvação só é possível através de JESUS CRISTO (João 14:6; Atos 4:12), e depende de Deus para a sua provisão, garantia e segurança.
                                                            
                                                             _Jardel A Rodrigues

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Palavra Pastoral: Obediência a Deus


Palavra Pastoral:  Obediência à Deus.
 
Maoir exemplo de obediência a Deus, Jesus Cristo.
           
            Muito se tem falado acerca de Deus, mas será que realmente conhecemos a Deus? será que conhecemos o Todo Poderoso?

            Hoje virou modinha falar de Deus, virou modinha ser "crente, evangélico ou católico" porém será que realmente isso é o bastante para agradar o coração do Pai?

            E se eu te disser que tudo que existe dentro das nossa "igrejas" procedem de cultos pagãos, o que você me diria? - Certamente um religioso iria querer debater sobre o assunto, dizer que aprendeu assim... ao invés de buscar os fundamentos bíblicos e históricos. isto acontece por causa de uma mera palavra "Tradição".

            Infelizmente nossas "igrejas" vivem num sistema religioso carregas de tradições de homens, e esqueceram a simplicidade do evangelho de Cristo.

            A tradição é boa, nos ensina muitas coisas, mais a partir do momento que a tradição de uma cultura, ou um povo se torna subitamente a ser à "Vontade do Pai" chega ser heresia, e infelizmente nossos cultos, nosso sistema, está carregado de heresias, de hipocrisia, que chegam a ofender o próprio Evangelho do Nosso Senhor Jesus.

           

            A Verdade é que nossos ouvidos só querem ouvir aquilo que nossos corações anseiam em ouvir, e não querem ouvir o que DEVEMOS ouvir. Por causa disso que temos muitos irmão fracos na fé, ou se tornam "fieis" ouvintes, e não praticante, "fieis" sem experiência com Deus, "fieis" sem  o conhecimento da Palavra de Deus, "fieis" que carregam as Sagradas Escrituras (Bíblia) como apenas um simples símbolo de fé, como um amuleto da sorte, eles até tentam ler porem de nada discernem, nada entendem, pois foram vendados pela "religiosidade".

            Gostamos de ficar ouvindo musicas evangélicas, e nos enchemos de esperanças ouvindo aquelas belas músicas alimentando em nosso coração uma falsa realidade ,e será essa à Vontade do Pai?

            Tenho pensado muito nisto, e cheguei a tal conclusão.

            -De nada adianta! nada!

            Não adianta eu ouvir, essas músicas evangélicas (Emocionais),, não adianta eu ficar assistindo pela TV pregações de "pastores famosos", se eu não quiser Deus de verdade.

 

            Isto tem me preocupado muito, meu coração anda em pedaços pois algumas coisas me foram reveladas, e me sinto um inútil no meio desse caos.

            Vejo pessoas bem intencionadas buscando por um Deus, que não conhecem, vivendo uma vida, cheia de "fardos pesados" por causa da "religiosidade" e por fim chegam até duvidarem de sua fé.

            E me pergunto - Porque as coisas tem que ser assim?

 

            Só conheço uma Verdade, essa que tem me sustentado até hoje...

           

            A única verdade é essa... Que nós nascemos pecadores, indignos de perdão, somos maus, e egoístas, tudo o que fazemos precede do mal., porém aqueles que são lavados e transformados em Cristo, renovam sua mente e muda a nossa natureza, passamos a compreender a natureza humana, e reconhecemos que tudo que aprendemos ou pensamos não vale nada, se não tiver a mente de Cristo. porém isto só irá acontecer se de fato crermos, e apreendermos nas SAGRADAS ESCRITURAS.

            Para mim o mais importante é o entendimento da SALVAÇÃO, e infelizmente quase 100% das "igrejas" não compreendem o que é SALVAÇÃO.

            De fato quem sou eu para falar de SALVAÇÃO, não sou "pastor", ou "padre", sou apenas um mero e simples cristão, que tenho sofrido perseguição por pregar a VERDADE.

            Eu sei já me chamaram de herege, de  ateu , mas antes de qualquer conclusão, alguma vez você já se questionou, porque ir aos cultos todas as quintas e domingos?

porque temos dias e horários, programados para buscarmos Deus?

            Porque eles não ensinam a visitar os hospitais, os familiares doentes, os mendigos os famintos.

            Porque eles se prendem em um sistema a "quatro paredes", onde cultuam um Deus, e fora das paredes vivem totalmente contra o que dizem?

           

            Hoje eu foi acusado por ter uma tatuagem, de fato tenho e me orgulho disso, Tenho escrito no meu braço direito, "braço que na tradição judaica é símbolo de Justiça" tenho tatuado a palavra Adonai em hebraico que significa "Deus é meu Senhor", para quem não sabe é uma das mais antigas referência a Deus (Javé), com aproximadamente 3500 anos. e me pergunto qual será pior.

            Ter uma tatuagem, ou me tornar um "pastor" e pregar um falso evangelho onde as liturgias são maiores do que o "poder da palavra"?

           

            Felizmente minha mente é cingida pela VERDADE, não sou perfeito, mais tenho buscado a perfeição em Cristo, e não compartilho, não vou me permitir a fazer parte de um sistema que vai contra os princípios de Cristo.

            Eu poderia citar aqui pelo menos um 10 versículos bíblicos para explicar melhor, porém, não é necessário, porque versículo isolado é heresia.

            Só peço a Deus que este povo abra seus ouvidos, para a VERDADE...

_Jardel A Rodrigues

Palavra Pastoral - Amamos a Deus?


Palavra Pastoral:


            Até que ponto somos verdadeiro? será que somos? dizemos que amamos a Deus e será que o que dizemos e mesmo verdadeiro?

Hoje me peguei pensando, tem muita gente falando de amor mas será que sabemos o que é AMAR?

            "Um homem chegou em casa é sentou-se no sofá pegou sua pipoca e assistindo um filme disse:
-Eu amo pipoca.
            Mas tarde quando ele foi deitar para dormir, virou para sua esposa e disse
-Eu te amo."

            Será que o amor daquela mulher se compara a de uma pipoca?
NA VERDADE, não sabemos o que é AMAR?

            Do mesmo modo agimos assim com Deus, comparamos o AMOR de Deus a coisas mundanas e carnais, Dizemos:
-Senhor Deus, eu te amo
            E minutos depois "dizemos" eu te amo ao pecado.

            É difícil AMAR A DEUS, eu que o diga, porém enquanto não aprendermos estas coisas continuaremos infelizes, e não agradaremos a Deus.   

Veja o que o Senhor Jesus ensina

Mateus 10.37-39
37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
38 E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.
39 Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.

            Será que estamos sendo dignos de Cristo? será que estamos carregando nossa cruz? Será que estamos realmente "perdendo" nossa vida ao amor ao evangelho?

            Não, não estamos, somos hipócritas, somos medíocres ao bastante de irmos ao lugar de reunir com os irmãos (igreja), louvar a Deus, pregar a palavra e não reconhecermos que não estamos fazendo as coisas direitas.

            Está na hora de uma geração de ADORADORES vamos aprender a AMAR A DEUS, buscar a sabedoria que vem de Deus, um geração que tenha intimidade com Deus, está na hora, de uma REVOLUÇÃO, de ABRIR OS OLHOS DOS "CEGOS" RELIGIOSOS, E PREGAR O VERDADEIRO EVANGELHO DE CRISTO.

            O EVANGELHO QUE NÃO É DAS FACILIDADES, MAIS É O DA PORTA ESTREITA, O EVANGELHO QUE FOI ESCRITO COM SANGUE DE CRISTO...

_JARDEL A RODRIGUES